agosto 29, 2008

Dentre tantas capacidades, o ser humano também tem o poder de adptação. No início o espanto de ver o novo, de sentir novos sabores e respirar outros ares assutam.
Os olhos estranham a nova paisagem e o estilo de vida diferente choca o coração. Com animo e entusiasmo, faço o possível para dar certo, para acertar o passo.
E como a água, em sua compisição líquida, tento me adequar ao momento sem me anular por inteiro. Conforme o tempo passa, a saudade ainda embrionária vai crescendo e criando forma. A forma do coração.
E para não atrapalhar o processo de adaptação, tenho que esquecer a dor da saudade, ja que saudade não se esquece se sente.
Mas, na esperança de que tudo vai da certo, continuo andando, com passos firmes e com o mesmo cuidado de não pisar em falso.

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